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Viva Maria lamenta operação mais letal do país

Crédito: agenciabrasil.ebc.com.br

O Brasil revive, com dor e perplexidade, o horror de chacinas que marcaram a história do país. Desde a última terça-feira, o clamor por justiça ecoa diante de um dos episódios mais chocantes dos últimos tempos.

O Massacre do Carandiru, em 1992, permanece como um marco sombrio, um dos episódios mais sangrentos do sistema carcerário brasileiro e um atentado aos direitos humanos.

Em 1993, a Chacina da Candelária expôs a brutalidade de grupos de extermínio, quando policiais militares assassinaram oito jovens, em sua maioria crianças, que buscavam abrigo na marquise de uma igreja no centro do Rio de Janeiro.

Agora, o país testemunha a operação policial mais letal já registrada em território nacional. O cenário de guerra, implementado sob o pretexto de capturar traficantes do Comando Vermelho, resultou em um número alarmante de mortes no conjunto de favelas da Penha, subúrbio do Rio de Janeiro.

A dimensão da tragédia, com mais de uma centena de vidas perdidas, exige reflexão e ação.

A cientista social Silvia Ramos, coordenadora do CESeC – Centro de Estudos de Segurança e Cidadania e da Rede de Observatórios de Segurança Pública, descreve a operação como um desastre, uma tragédia e um trauma profundo para o Rio de Janeiro e para o Brasil.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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