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TV 3.0 Chega ao Brasil Prometendo Ultrapassar a Experiência da Televisão Atual

Crédito: agenciabrasil.ebc.com.br

A televisão aberta brasileira está prestes a entrar em uma nova era com a chegada da 3.0. Um decreto recente oficializa a implantação do novo sistema, prometendo imagens em altíssima definição, interatividade aprimorada e a possibilidade de realizar compras diretamente pela tela da .

A transição da Digital 2.0 para a 3.0 será gradual, com um período de convivência entre as duas tecnologias. Para aproveitar os recursos da nova , os telespectadores precisarão adquirir novos conversores ou aparelhos de televisão compatíveis com o padrão ATSC 3.0.

A novidade levanta discussões sobre o futuro da comunicação e seu impacto na sociedade. Enquanto alguns especialistas celebram a 3.0 como um avanço tecnológico que fortalecerá a comunicação pública e impulsionará a interação entre emissoras e telespectadores, outros alertam para os riscos de uma possível priorização do consumo em detrimento de serviços públicos e da falta de participação da sociedade civil no processo de implementação.

O decreto estabelece que os canais públicos terão destaque no novo ambiente da 3.0. No entanto, críticos apontam para a adoção de uma tecnologia de código fechado, desenvolvida nos Estados Unidos, em vez de investir no desenvolvimento de soluções nacionais, como foi feito no passado com o middleware Ginga.

A chegada da 3.0 também impactará o mercado publicitário, que busca recuperar o espaço perdido para a internet. Existe a preocupação de que a busca por rentabilidade e a facilidade de compras pela tela transformem a em um grande “shopping digital”, deixando de lado o seu papel como ferramenta de informação, educação e participação cidadã.

Especialistas ressaltam que a interatividade e a conectividade da 3.0 devem estar a serviço da construção de cidadania, permitindo o acesso a serviços públicos, informações relevantes e promovendo a participação social. O desafio é garantir que a nova tecnologia não se torne apenas uma vitrine de produtos e serviços, mas sim um instrumento de transformação social.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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