A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) consolidou maioria neste domingo pela manutenção da prisão preventiva de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, e Maurício Camisotti. Ambos são alvos de investigação por suposto envolvimento em um esquema de fraudes que lesava aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
O ministro Kassio Nunes Marques proferiu seu voto no plenário virtual do Supremo, selando a maioria favorável à manutenção das prisões. Na última sexta-feira, o relator do caso, ministro André Mendonça, já havia se manifestado pela continuidade das medidas restritivas de liberdade, acompanhado pelo ministro Edson Fachin, também integrante da Turma.
O ministro Gilmar Mendes declarou-se impedido de participar do julgamento, sem apresentar justificativa. A manifestação do ministro Dias Toffoli ainda é aguardada. A conclusão do julgamento no plenário virtual está prevista para a próxima sexta-feira.
As investigações conduzidas pela Polícia Federal apontam que Antunes atuava como intermediário entre sindicatos e associações, captando recursos por meio de débitos indevidos de aposentados e pensionistas. Parte desses valores era, então, repassada a servidores do INSS, familiares ou empresas a eles vinculadas. Maurício Camisotti é investigado como um dos beneficiários finais do esquema fraudulento envolvendo associações ligadas aos beneficiários do INSS.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br