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Quase 14% dos Produtos de Limpeza no Brasil são Clandestinos e Perigosos

Crédito: agenciabrasil.ebc.com.br

Alerta no mercado de produtos de limpeza: quase 14% dos itens comercializados no Brasil operam na clandestinidade, sem o aval da Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A constatação é resultado de um levantamento realizado pela Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes de Uso Doméstico e Profissional. Embalagens impróprias, como garrafas PET, são frequentemente utilizadas, aumentando o risco de intoxicação durante o uso. No ano passado, a informalidade nesse setor era de aproximadamente 11%.

A pesquisa revela que os fabricantes ilegais movimentam cerca de R$ 5 bilhões anualmente, contrastando com os R$ 40 bilhões faturados pela indústria formal. Surpreendentemente, 8% dos brasileiros adquirem produtos de limpeza no comércio ambulante. O perfil predominante desses consumidores é de homens jovens, entre 18 e 24 anos, solteiros, de baixa renda e residentes na região Sudeste.

A Presidente da Abralimp, Nathalia Ueno, adverte sobre os perigos associados à informalidade, citando riscos à saúde e as possíveis sanções. “Existe um risco de intoxicações, queimaduras químicas, danos aos equipamentos e também às superfícies, fora a contaminação cruzada, que isso pode levar à interdição do local pela Vigilância Sanitária”, alerta. As penalidades podem incluir advertências, multas e até mesmo a apreensão dos produtos irregulares.

O estudo também investigou a informalidade dentro das empresas. Ao considerar tanto as compras formais quanto as informais realizadas pelos mesmos estabelecimentos, o índice de informalidade atinge 20% este ano, um aumento em relação aos 18% registrados em 2024. O desinfetante hospitalar lidera as compras informais nas empresas, com 48%. Essa prática é mais comum em empresas com mais de 50 funcionários localizadas na região Nordeste. A falta de garantia na composição dos produtos clandestinos aumenta os riscos sanitários, podendo causar alergias, irritações respiratórias e intoxicações.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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