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Nunca Deveria Ter Sido Truncada: Lula Defende Relação Brasil-EUA Com Trump

Crédito: agenciabrasil.ebc.com.br

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou nesta sexta-feira seu ponto de vista sobre a relação entre Brasil e Estados Unidos, afirmando que ela nunca deveria ter sido interrompida. O comentário surgiu durante uma conversa sobre o contato que teve com o ex-presidente americano Donald Trump.

Em tom de descontração, Lula mencionou a proximidade de suas idades: “Estou completando 80 anos de idade e você vai completar 80 anos no dia 14 de junho do ano que vem. Ele é oito meses mais novo que eu, portanto, tenho idade pra falar mais grosso com ele”, brincou.

O presidente prosseguiu, ressaltando a importância da harmonia entre as nações: “Nós dois, com 80 anos, governamos as duas maiores democracias do Ocidente. A gente não pode passar discórdia, desavença para o restante do mundo. Precisamos passar harmonia, precisamos conversar. Tem divergência? Tem. Vamos colocar na mesa, sentar e conversar’. Não tem tema proibido pra conversar comigo.”

Durante um evento em São Paulo, Lula enfatizou que as divergências entre os países devem ser abordadas com democracia e respeito mútuo.

“Nunca tratei presidente de outro país ideologicamente. Quem tem que tratar ideologicamente é o povo que o elegeu, eu não. Eu tenho que tratar com respeito alguém que foi eleito e ele tem que tratar com respeito alguém que foi eleito e fim de papo”, declarou. “Gosto de conviver com desavenças, tratando democraticamente.”

O presidente também enfatizou que o Brasil não tem intenção de entrar em conflito com os Estados Unidos ou qualquer outro país, defendendo o diálogo como a melhor solução: “O Brasil não tem interesse de brigar com os Estados Unidos. Não quero brigar com a Bolívia, não quero brigar com o Uruguai, por que eu vou brigar com os Estados Unidos? Se a gente ganhar, o que a gente vai fazer? É melhor não brigar. É melhor fazer sentar numa mesa, conversar um pouquinho, assinar uns documentos e tudo fica bem.”

Lula concluiu ressaltando que o Brasil não deve depender do “humor de um presidente de outro país”, defendendo a autonomia e o respeito mútuo nas relações internacionais.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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