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Mudança Crucial: Técnicas de Desengasgo Atualizadas para Bebês, Crianças e Adultos

Crédito: agenciabrasil.ebc.com.br

Entidade responsável por definir protocolos de primeiros socorros globalmente, a American Heart Association (AHA), implementou novas diretrizes para situações de emergência cardiovascular, com foco especial nas técnicas de desengasgo para todas as faixas etárias. A principal alteração no protocolo é a inclusão de pancadas nas costas antes da manobra de Heimlich, tanto em bebês quanto em crianças e adultos conscientes.

A recomendação para bebês com menos de um ano agora é alternar cinco pancadas nas costas, seguidas de cinco compressões no peito, utilizando a base da palma da mão. Este ciclo deve ser repetido até que o objeto seja expelido ou o bebê perca a consciência. A AHA orienta que, antes de iniciar qualquer manobra, é fundamental verificar se o bebê está realmente engasgado, avaliando a capacidade de tossir, chorar, respirar e observando possíveis mudanças na coloração da pele. O bebê deve ser posicionado de bruços sobre o antebraço, com a cabeça mais baixa que o corpo, para facilitar a aplicação das pancadas nas costas, entre as escápulas. Se o bebê desmaiar, deve-se iniciar a reanimação cardiopulmonar (RCP) com 30 compressões no peito, utilizando os dois polegares, seguidas de duas ventilações.

Para crianças com mais de um ano e adultos, o protocolo orienta verificar a obstrução total das vias aéreas, caracterizada pela ausência de tosse, som ou respiração. Caso confirmada, a pessoa deve se posicionar atrás da vítima, ligeiramente inclinada para frente, e aplicar cinco pancadas firmes nas costas com o calcanhar da mão. Se a obstrução persistir, deve-se realizar cinco compressões abdominais (manobra de Heimlich), posicionando um punho fechado acima do umbigo e abaixo do osso do peito, segurando o punho com a outra mão e comprimindo com força para dentro e para cima. As pancadas e compressões devem ser alternadas até que o objeto seja expelido ou a pessoa perca a consciência. Em caso de inconsciência, a vítima deve ser deitada e submetida a compressões torácicas no ritmo da RCP tradicional, com uma frequência de 100 a 120 compressões por minuto.

A AHA incentiva a participação em cursos de RCP para capacitar a população a agir em situações de emergência, destacando a importância do aprendizado das habilidades e técnicas necessárias para prestar cuidados que salvam vidas.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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