Após um período desafiador, o setor de alimentação fora do lar demonstra sinais de recuperação, com um número significativamente menor de empresas operando no vermelho. Dados recentes indicam que apenas 16% dos estabelecimentos fecharam o mês com prejuízo, marcando o menor índice desde o início da pandemia. Em contrapartida, 43% dos negócios registraram lucro e 40% mantiveram-se estáveis.
O desempenho positivo reflete uma melhora na capacidade das empresas de se adaptarem às condições econômicas. A diminuição dos prejuízos é vista como um alívio tanto para os empresários quanto para a economia como um todo.
O faturamento mensal também apresentou resultados favoráveis. Uma parcela de 39% das empresas observou um aumento em suas receitas em comparação com o mês anterior, superando a marca de 34% que relataram queda. Para 27% dos estabelecimentos, o resultado se manteve estável.
Ainda que a inflação tenha se mantido em um patamar elevado nos últimos meses, 36% dos empresários conseguiram reajustar seus preços para acompanhar o índice. Uma parcela de 20% aplicou aumentos abaixo da inflação, enquanto 6% conseguiram repassar valores maiores. Por outro lado, 38% não realizaram nenhum reajuste em seus cardápios.
A inadimplência também apresenta sinais de queda, com 64% das empresas operando sem débitos pendentes. Entre os que ainda enfrentam dificuldades, os principais atrasos estão relacionados a impostos federais, estaduais e empréstimos bancários. A combinação de um maior controle financeiro e a queda no índice de desemprego contribui para o processo de recuperação. A redução do desemprego, em particular, tem um impacto direto no setor, ampliando a renda disponível das famílias e impulsionando o consumo fora do lar, o que gera mais segurança para os empresários e sustenta a expectativa de crescimento contínuo.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br
