A esperança para o futuro da humanidade emerge das vozes do povo, resgatando saberes ancestrais que se fazem presentes. A agroecologia, mais do que uma tendência, revela-se como um caminho essencial diante dos desafios climáticos globais.
Durante o 13º Congresso Nacional de Agroecologia, realizado em Juazeiro, Bahia, o debate sobre Sistemas Alimentares e Mudanças Climáticas ganhou destaque. A relevância do tema ficou evidente na participação ativa de comunidades locais, que compartilharam suas experiências e conhecimentos na construção de um modelo agrícola mais sustentável e resiliente.
O evento serviu como um palco para a troca de ideias e práticas inovadoras, demonstrando que a agroecologia não se limita à produção de alimentos saudáveis, mas abrange uma visão holística que integra a preservação do meio ambiente, a justiça social e o fortalecimento da economia local. Agricultores, pesquisadores e ativistas uniram forças para discutir soluções concretas para os problemas enfrentados pela agricultura convencional, como o uso excessivo de agrotóxicos e a degradação do solo.
A discussão em Juazeiro evidenciou que a transição para sistemas agroecológicos exige um esforço conjunto de toda a sociedade, desde o consumidor que opta por alimentos orgânicos até o poder público que deve implementar políticas de incentivo à agricultura familiar e à produção sustentável. Acreditam que o futuro da alimentação passa pela valorização dos saberes tradicionais, pela diversificação da produção e pelo respeito à natureza.
Fonte: portaldascebs.org.br
